http://blogdaadrianalisboa.blogspot.com/2007/07/porque-la-clave-de-la-coincidencia-es.html
http://blogdaadrianalisboa.blogspot.com/2007/07/porque-la-clave-de-la-coincidencia-es.html Encerro este blog hoje, e dentro de algumas horas me arrasto pelos corredores subterrâneos de Paris, pego o RER aqui mesmo na estação Denfert-Rochereau (na esquina da rua daquele fotógrafo... como se chama, déjà ?) direto até o aeroporto Charles de Gaulle. Minhas malas são cada vez mais leves. Acho que o que os olhos vêem se costura por trás deles, num espaço que desconhece fronteiras, que acolhe este céu algodoado de Paris e pensa: nunca vai ser meu, mesmo que eu volte a morar aqui um dia. Nunca vai ser mais meu do que qualquer outro céu. O do Rio de Janeiro inclusive, ou o do Planalto Central, ou o céu do Colorado (mais baixo do que os outros céus?). Por isso mesmo, o céu de Paris pode ser meu. Meu: pronome possessivo despossessivizado. Creio que encontrei o livro que vim buscar aqui. Ou ele me encontrou, o que dá no mesmo. E me despeço com um trecho do Vilém Flusser, filósofo judeu